Daqui a quatro anos quem sabe?

Passada as eleições, eu não poderia deixar de falar que agora, próximos a esse segundo turno de falta de opções, o que temos é o " dos males o menor...infelismente." Essa semana assisti uma entrevista da então candidata à presidência no primeiro turno, Maria Osmarina Silva de Sousa, mais conhecida como Marina Silva eu fiquei muito impressionada com a maturidade que aquela mulher, que embora de aparência frágil, mas com a postura de vencedora , olhar que ela tem das coisas e a forma de como ela coloca em uma linguagem clara sem enrolação, e sem a preocupação de estar ou não seguindo o script, feito para ela.
Eu nem gosto muito de falar sobre política, ou expresssar opiniões sobre quem é o melhor ou quem vai fazer o que, estou  aqui é expressando minha admiração pela mulher, ser humano, Marina Siva. Depois de ver sua entrevista com atenção não pude deixar de falar e dizer que ganhou minha admiração e  daqui a quatro anos quem sabe...?

Fiquei  à pensar na sua história de vida, em como aprendeu a ler aos 17 anos, e as lutas travadas muito cedo com a vida para que pudesse ajudar os pais, na atividade que trazia o sustento família o seringal... enfim, não estou aqui para fazer propaganda política até porque,  infelismente ela não está na disputa, mas posso afirmar que diante da falta de esperanças e espectativas do nosso pais hoje,  e a falta de opções  só nos resta esperar ao contrário do que Vandré cantou...que se no primeiro turno votei  em Marina, sem conhecer sua história, hoje digo que se a situação fosse outra, votaria mais consciente.

Pra não dizer que não falei de flores- Geraldo Vandré