21 julho, 2011

Tem dias que penso assim...

Hoje ia para o trabalho como de costume, deixa eu te dizer como acontece o ritual: ao cruzar o portão do condomínio, pego meus fones "brancos" , e ...ah! deixa eu dizer o porque das aspas na palavra. Porque apesar de meu companheiro matinal,  eu os detesto.
Bom como eu estava dizendo, coloco meus fones e ligo minha música que dependendo do estado de espirito pode ser das mais variadas, claro, dentro do estilo de música que eu gosto, e ai esqueço do mundo. Só me dou conta quando chego no segundo ponto de ônibus, é,  por que até chegar ao meu trabalho passo por dois pontos de ônibus. A espera no segundo ponto de ônibus de alguns minutos pela van, que finalmente vai me levar ao trabalho é quase que eterna, e quando enfim ela chega sento em um dos acentos vagos, mas detalhe ainda tem que ser na janela, cresci mas minhas manias de criança, ainda estão lá, e  pra minha sorte minha van vem quase sem ninguém, no horário em que vou.
Então voltando ao ponto inicial quando já havia passado por todos esses estágios ( pra não dizer sofrimento matinal) começo a pensar na minha vida, em como ela está, em como estária se minha mãe ainda estivesse comigo, se ela teria mimado muito minha filha, se teria dado seu primeiro banho, ou teria me repreendido por ter tentando educar enquanto ela, como vó estava exercendo seu direito de  deseducar o neto.
Enfim se tudo realmente estaria no seu lugar como deveria,  meu coração bate forte nessa hora, me dá uma vontade de chorar, o desespero de que não posso fazer nada pra mudar... E quando olho já é hora de descer, volto a minha realidade, vou trabalhar.

Um comentário:

  1. O que importa é que as memórias da sua mãe estarão sempre vivas dentro de você :)

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