Desde de que fomos pegos de surpresa com uma proposta para mudar de vida drasticamente e isso inclui : mudar de cidade, deixar emprego, transferi a faculdade, deixar amigos, e família, para não perder as oportunidades que a vida nos oferece, e que oportunidades eram essas, que tinham o poder de revirar nossas vidas do avesso sem pedir licença? Pois então: estava meu marido quietinho no seu canto no trabalho, quando recebeu um telefonema :
- Paulo você quer trabalhar na Crown? ( mas o que diabos era Crown? - A Crown Embalagens é uma das mais importantes fabricantes de latas de alumínio para cervejas, refrigerantes, sucos e chás, do Brasil. Sua formação se deu através de uma Joint-Venture entre a Multinacional Americana do ramo de embalagens, Crown Holdings, e empresa Évora S. A., que atua no ramo de embalagens.) com uma proposta salarial bem melhor e possibilidades de crescimento pessoal e profissional, era uma mudança certa e até sem pensar, se não fosse por um pequeno detalhe: a nova fábrica que pagaria bem melhor com a proposta tentadora, "não iria se instalar em Fortaleza" seria em Teresina, capital do Piauí. Então a proposta passava a ser questionável. Mas que no fim achamos por bem tentar, e mudar e por que não apostar?
E é por isso que estou aqui de volta, escrevendo para contar como foi esse processo o que passamos e o que sentimos agora, aos poucos resolvi voltar ao mundo blogueiro, pois a faculdade está trancada, tenho um pouco mais de tempo e pra minha adaptação escrever me faz um bem danado.
E desde então temos experimentado alguns sentimentos novos, como quando o meu esposo viajou para Ponta Grossa no Paraná e passou alguns meses longe, para o treinamento, a partir daí a mudança começava a tomar conta das nossas vidas, rotina, sensações diferentes, sentimentos de dúvidas e indecisão, ainda eram constantes na minha cabeça. Mas a decisão já tinha sido tomada não podíamos voltar a atrás, não agora.
PAULO - PONTA GROSSA /PR |
Nós nunca havíamos ficado tão longe uns dos outros,ela do pai e eu do meu esposo, essa primeira fase não foi fácil, tive que me virar em duas, pois era pai e mãe, lidar com a saudade que era constante na época e com os afazes do dia a dia, por que a vida não para, e logo mais eu sabia que isso ia ficar ainda mais difícil, pois todo o processo de mudança ao que nós tínhamos dito sim estava só começando.
Eu e a Lara nos virávamos bem, falávamos com o Paulo todos os dias, e é nessas horas que me pergunto como viviam os namorados distantes, famílias que moravam longe antigamente? enfim, ainda bem que tem a internet hoje né´?
Bate - papo com a LARA |
Os dias não passaram rápido como eu pensei que passariam quando meu esposo estava longe, pelo contrario parecia que não ia acabar mais. Mas o tempo passou e essa historia de lá e cá também, agora é outra fase, outras histórias pra contar da nova vida e cidade que estamos vivendo.
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